Nunca mais
Nunca mais
Caminharás nos caminhos naturais.
Nunca mais te poderás sentir
Invulnerável, real e densa.
Para sempre está perdido
O que mais do que tudo procuraste:
A plenitude de cada presença.
E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência
Sophia de Mello Breuner Andresen,
Antologia, Moraes Editores
6 comentários:
Que bom gosto...
Beijinho, bom fim-de-semana*
Nunca digas nunca!..
bjinho
gb
Mesmo que não estivesse identificada eu sentiria logo que era de Sophia...
Sophia tão límpida, tão cheia de mar e de manhãs claras mas também de ausências...sofridas...
Porque será que a "ausência" é tão frequente na poesia de Sophia?
Respondam, please!
Existe uma similitude entre esta "ausência" e a "saudadade" tão típica das emoções lusas.
Vou esperar até amanhã a ver se surge a resposta que dei...
Às vezes há atrasos!
Abraço
Enviar um comentário