quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Alentejo


Alentejo

A luz que te ilumina,
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha
Condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o corpo caminha
Sem chegar!...

Miguel Torga
DiárioXII

7 comentários:

Multiolhares disse...

assim e a terra
assim se comporta a vida

Rosa dos Ventos disse...

Mais terra à terra, mas também com o som do cante alentejano como cenário:

"Alentejo não tem sombra
Senão a que vem do céu
Abrigue-se aqui, menina
Debaixo do meu chapéu."

Abraço

Guiço disse...

"Este Trás-os-Montes da minha alma!
Atravessa-se o Marão, e entra-se logo lá."

"Lá, naquela rudeza sem conforto, é que sentimos a cama macia, a alma aconchegada! De lá, daqueles agressivos penhascos, é que nos vem ternura e calor!"

"É lá, […] que sempre quis viver e quero morrer. Infeliz de o sentir de tojos, e feliz de o sonhar de penas."

Miguel Torga

PS: Olá Duarte! :)

pin gente disse...

acabei de ler outra poesia de mguel torga... com palavras simples torna um poema imenso.

gostei muito
beijo

Anonymous disse...

Muito bonito!
C.

Escutador de Almas disse...

Guiço,

Trás-os Montes é o reino maravilhoso.

Está tudo dito!

Um beijo

Maria P. disse...

O meu Alentejo...

Beijinho*