Nunca mais te poderás sentir Invulnerável, real e densa. Para sempre está perdido O que mais do que tudo procuraste: A plenitude de cada presença.
E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência.
Sophia de Mello Breyner Andresen Poesia, 1944
1 comentário:
Guiço
disse...
Será possível
"Será possível que nada se cumprisse? Que o roseiral a brisa as folhas de hera Fossem como palavras sem sentido – Que nada sejam senão seu rosto ido Sem regresso nem resposta - só perdido?"
O nome das coisas (1977) Sophia de Mello Breyner Andresen
1 comentário:
Será possível
"Será possível que nada se cumprisse?
Que o roseiral a brisa as folhas de hera
Fossem como palavras sem sentido
– Que nada sejam senão seu rosto ido
Sem regresso nem resposta - só perdido?"
O nome das coisas (1977)
Sophia de Mello Breyner Andresen
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